A África do Sul, Moçambique e o Burkina Faso são, desde sexta-feira, última, as três economias africanas que se viram fora da “lista cinzenta” do Grupo de Acção financeira Internacional, na sigla inglesa GAFI.
A informação foi avançada por vários órgãos e conformada pelas autoridades, ao menos, de Moçambique e a África do Sul.
A plenária do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) proclamou, na reunião de Paris, saída de Moçambique da “lista cinzenta” internacional de branqueamento de capitais, três anos após a inclusão.
As autoridades moçambicanas, por exemplo, referem que a decisão de saída foi aprovada com a recomendação de o país “trabalhar” na “melhoria do mapeamento de risco”.
Moçambique integrou em 2022 a “lista cinzenta” internacional de branqueamento de capitais do GAFI, mas o Governo tinha já anunciado, em meados deste ano, que já cumpria todas as recomendações para a retirada e que o objectivo era assegurar, após a retirada, a manutenção desse estatuto em próximas avaliações.
“No quadro dos esforços para a remoção de Moçambique da lista cinzenta, o país já cumpriu com as 26 acções do plano do GAFI, o que levou esta instituição a reconhecer a capacidade das instituições em prevenir e combater crimes de branqueamento de capitais e de financiamento de terrorismo”, disse em Junho deste ano a ministra das Finanças, Carla Loveira.
Em Setembro, portanto, no mês passado, Moçambique recebeu uma visita de elementos do GAFI, etapa então descrita como essencial para o processo de remoção da “lista cinzenta”.